Um pouco do que a mente humana pode produzir ou reproduzir num pequeno espaço, com muito amor.
Relógio
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Ainda te amo
Vai!
Segue tua estrada
e seguirei a minha.
Sós,
pois, mesmo a amar-nos, ninguém tem o dom
de nelas dar um só passo por nós.
Estás sozinho para percorrê-la
e estou sozinha a percorrer também.
Ainda que julgues ter quem te acompanhe
a estrada é tua e de mais ninguém
e minha estrada será apenas minha...
O grande amor que nos uniu um dia
não fez da tua estrada a minha estrada
e nem na minha andastes um único passo
E tanto foi assim que elas se bifurcaram
e a distância tornou largo o espaço...
Eu te buscava enquanto me buscavas
(nossas estradas não cruzaram mais).
O nosso fado era andar... e andar...
Porém, depois de tanta caminhada,
tanta saudade e mais bifurcações,
sinto que nunca andaram por estradas
nossos alados, livres corações.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário