Um pouco do que a mente humana pode produzir ou reproduzir num pequeno espaço, com muito amor.
Relógio
sábado, 11 de setembro de 2010
QUERO
Provar este amor
feito dádiva.
Construir sonhos,
loucos castelos,
onde nossas almas errem
_ livremente _
como fantasmas nebulosos,
ocultos...
Criar ilusões,
ainda que inconsequentes.
Cometer todas as imprudências,
recometê-las,
duplicá-las.
Possuir o todo na íntegra
_ indivisível _
belo, majestoso.
Sentir manhãs,
tardes,
noites,
como desprovidas de horas
_ interligadas _
na unidade de um momento.
Provar este amor
como o todo:
impossível à razão,
livre,
simples,
mas exato ao coração.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Rui Barbosa
“A falta de JUSTIÇA (inclusive a social), Srs. Senadores, é o grande mal de nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo o nosso descrédito é a miséria suprema desta pobre nação”.
“A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem, cresta em flor o espírito dos moços, semeia no coração das gerações que vem nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas”.
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver se agigantarem os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
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