Relógio

sexta-feira, 26 de setembro de 2014


SOU POETA!


Sou poeta!
À parte disto, tenho razões
que às emoções se misturam,
mesclando meu entendimento de quem sou no mundo
Só sei que sou poeta!
Isto se dá apesar de espaços
e lacunas
que me imponho ao escrever.
Meus versos eclodem, mas tenho-os controlados
para que fiquem calados, quando o dizer dói demais!
Sou poeta!
Ridiculamente poeta...
Dos que querem manter seus filhos
Às ocultas
Se os achar mal-vestidos!
E ainda assim, sou poeta!



domingo, 6 de abril de 2014

SONHO


Sonhei com você, meu amor...
Sentimentos confusos de alegria e desesperança
me assaltaram e me arrastaram
a um abismo de dor, ao acordar.
Você estava em meus braços, mas ferido demais
e eu procurava alguém que me pudesse ajudar
a curá-lo, transformá-lo na pessoa sã 
que você sempre foi.
E corri desesperada, abraçada ao seu corpo,
insana, verdadeiramente insana.
Então você falou comigo!
Parecia estar tão bem...
Mas eu agarrava sua cabeça e em minhas mãos
senti que ela estava partida em duas por dentro.
E você continuava falando que estava bem...
Quando acordei, senti o amargo do sofrimento
que me fazia lembrar que eu o perdi
sem retorno!
A alma de uma mãe é diferente das demais
Jamais vai se esquecer do filho, mesmo morto,
e nem vai deixar de querer abraçá-lo
saber que ele está bem,
sentir que ainda ouve sua voz,
porque o amor jamais morre.
Sinto demais sua falta
filho amado!


LAPSOS



Lapsos não podem ser lapsos
se não há esquecimentos...
Lapsos são só as distâncias
que consomem os momentos 
em que eu queria ter-te,
em que tu querias ter-me.
Lapsos não rompem seres
que um dia foram um só.
Lapsos só rompem fitas,
jamais romperão um nó.

Sigamos, pois, nossos mundos, 
sabendo que cada lapso
são só minutos... segundos...

E que nosso amor resiste 
a lapsos e a distâncias,
tão somente porque existe.

  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Cansada

Embora esteja afastada dos meus blogs, jamais os esqueci. Mas, curiosamente, fui despertada por um comentário feito a um poema que fiz pelo aniversário de minha mãe. Muito doce, muito incentivante...
Sem este comentário e alguns poucos outros que recebi, não teria mais aquela vontade de saber se o que eu aqui postava agradava ou não a quem lia, e fui ficando meio adormecida, sem vontade de escrever, sem ânimo mesmo.
Cansada de postar e só ver que havia muitos frequentadores e nada de comentários, passei a achar que ninguém gostava do que via por aqui, até que alguém gentil demais fez um comentário que só li ontem,
Foi como se tivesse ligado o botão do "Faça!".
Agora sei que, mesmo sem comentar, pessoas até gostam de algumas coisas e crio alma nova para continuar a postar até mesmo minhas poesias que só faço de vez em quando.
Obrigada meu amigo. Não o conheço, mas você, ainda que não saiba, me incentivou muito.
Beijos em seu coração!
                                                                       F. M. A.