Eu gosto de ser poeta na liberdade irrestrita de escolher o que escrever. Poeta jamais seria, se grilhões me aprisionassem e eu só cantasse tristezas e amores mal-resolvidos. Só sou poeta porque sofrendo escrevo alegria, minto, finjo, escondo ou mostro, fazendo só o que gosto, escrevendo o que decido. Escrevo aquilo que sinto e o que te vejo a sentir, escrevo o que gostaria, mas que não pode existir, faço arte e artimanhas, brinco com todas as letras se nelas encontrar vida. E retrato e espelho ainda a beleza e a fealdade. Poeta jamais seria se não fosse em liberdade...