Relógio

domingo, 6 de abril de 2014

SONHO


Sonhei com você, meu amor...
Sentimentos confusos de alegria e desesperança
me assaltaram e me arrastaram
a um abismo de dor, ao acordar.
Você estava em meus braços, mas ferido demais
e eu procurava alguém que me pudesse ajudar
a curá-lo, transformá-lo na pessoa sã 
que você sempre foi.
E corri desesperada, abraçada ao seu corpo,
insana, verdadeiramente insana.
Então você falou comigo!
Parecia estar tão bem...
Mas eu agarrava sua cabeça e em minhas mãos
senti que ela estava partida em duas por dentro.
E você continuava falando que estava bem...
Quando acordei, senti o amargo do sofrimento
que me fazia lembrar que eu o perdi
sem retorno!
A alma de uma mãe é diferente das demais
Jamais vai se esquecer do filho, mesmo morto,
e nem vai deixar de querer abraçá-lo
saber que ele está bem,
sentir que ainda ouve sua voz,
porque o amor jamais morre.
Sinto demais sua falta
filho amado!


Um comentário:

  1. Quando já sofremos grandes dores, mesmo que não pelas mesmas causas que outros sofreram, penso que então a dor alheia nos atinge em cheio, e assim foi com 'Sonhei com você, meu amor', fez virem lágrimas aos meus olhos.

    Dona Aquikite, conto-lhe que estudei Psicologia, em muitos ramos e vertentes, uma delas a de vidas passadas, reencarnações, e aprendi com o grande doutor Eliezer Mendes que quando alguém morre e não nos desligamos, assim permitindo que o desencarnado siga seu caminho, ele o desencarnado fica preso por nossas emoções, vivendo num limbo entre a vida e o seu destino depois da 'passagem'. É triste e dolorido, mas sugiro que precisamos, mesmo que a custa de grande dor, permitir que o desencarnado siga seu caminho. De seu admirador, um fraternal abraço. a. José

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